Como manter vivas as Phalaenopsis

Este mês, respondo à questão principal que me colocam: “Tenho muita dificuldade em manter vivas as Phalaenopsis. O que é que posso estar a fazer de errado?”

As Phalaenopsis são as orquídeas mais vendid=gallery-item swiper-slide as em todo o mundo. Além de serem muito bonitas e podermos encontrá-las em inúmeras cores e tamanhos, são plantas robustas e de fácil cultivo. Uma Phalaenopsis pode manter-se florid=gallery-item swiper-slide a mais de seis meses seguid=gallery-item swiper-slide os, havendo mesmo alguns tipos que ficam florid=gallery-item swiper-slide os quase todo o ano. Há vários motivos para a sua manutenção não correr bem, já que, sendo plantas “especiais”, cultivam-se de maneira diferente das plantas mais comuns.

Primeiro que tudo, há que saber de onde são originárias e, pesquisando um pouco, chegamos à conclusão de que estas orquídeas vivem em países asiáticos e de clima tropical quente, logo, no nosso País, só as poderemos cultivar dentro das nossas casas. Consid=gallery-item swiper-slide eramo-las “plantas de interior” e devem ser colocadas em locais onde as temperaturas nunca desçam abaixo dos 16 graus. Nem de dia, nem de noite, nem no outono nem no inverno. Nunca! Se não tem um local ameno ou que possa aquecer artificialmente quando estiver frio, esqueça. Não vale a pena teimar, pois vai estar continuamente a assistir à morte das suas plantas. Há outros tipos de plantas que resistem a temperaturas mais baixas e deve mudar para essas. Não podemos ir contra a natureza das plantas.

As Phalaenopsis são plantas que não crescem na terra, logo não devemos utilizar substrato de plantas de jardim para as plantar. Elas são epífitas, crescem agarradas aos troncos e aos ramos das árvores, por vezes também a rochas. Não têm substrato, as suas raízes estão preparadas para absorver rapid=gallery-item swiper-slide amente a humid=gallery-item swiper-slide ade do ar e a água das chuvas, mas também para secar rapid=gallery-item swiper-slide amente, pois estão expostas à luz e ao vento. Nas nossas casas, podemos cultivá-las sem vaso, agarradas a um tronco ou a uma placa de cortiça ou ainda em cestos de ripas de madeira. No entanto, como é mais prático manter as plantas arrumadinhas em vasos, utilizam-se com sucesso vasos de plástico pequenos (em média 10 a 12 cm por planta). As raízes destas plantas, por se manterem descobertas, têm cloroplastos e fazem também a fotossíntese. Por essa razão utilizam-se vasos de plástico transparentes, para que as raízes, mesmo arrumadinhas dentro do vaso, possam apanhar a luz como se estivessem na Natureza. Se o plástico não for transparente, elas não morrem, mas podem desenvolver-se mais lentamente e com menos florações. Para manter as plantas direitas nos vasos, colocamos como substrato uma mistura de materiais (casca de pinheiro, fibra de coco, carvão vegetal, etc.) cortados grosseiramente em pedaços de aproximadamente 2 cm. Essas misturas vendem-se já preparadas como ‘terra para orquídeas epífitas’, mas há também quem prefira colocar só pedaços de casca de pinheiro, que devem estar limpos de pó, secos e em pedaços duros e não amolecid=gallery-item swiper-slide os.

Cada cultivador utiliza as suas misturas e, muitas vezes, como são para fins comerciais, não são substratos adequados ou de qualid=gallery-item swiper-slide ade. Assim, eu aconselho a quem compre uma orquídea que, depois de terminar a floração, mude o substrato.

Depois, durante dois a três anos, será só manutenção. Colocar a planta num local onde apanhe boa luz, sem sol direto nas horas mais quentes e regar uma vez por semana. A rega pode ser feita submergindo o vaso ou, como eu prefiro, com uma garrafa de água, deixar a água cair para o vaso e deixá-la escorrer na totalid=gallery-item swiper-slide ade. Não se coloca pratinho; se o vaso estiver dentro de outro recipiente decorativo (os cachepots), deve ser regada fora, de maneira a que a água escorra pelos furos de drenagem no fundo do vaso. Ao passar pelo substrato e pelas raízes, a água vai molhar o substrato e as raízes e assim a planta fica regada por sete dias. Se estiver calor, podemos dar uns borrifos de água tépid=gallery-item swiper-slide a na planta pela manhã para manter as folhas hid=gallery-item swiper-slide ratadas. Nunca se deve molhar a planta de modo a que no interior das folhas, no centro da planta, se acumule água, pois esta vai apodrecer a planta. Para uma melhor floração, em regas alternadas, dilui-se na água fertilizante próprio para orquídeas conforme as indicações da marca que compramos.

Se estas pequenas regras forem seguid=gallery-item swiper-slide as à risca, e não é nada difícil, conseguirá manter as suas Phalaenopsis saudáveis e a florir por muitos anos. Ora, experimente!

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